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Publicado (após revisão independente por pares e 03 etapas editoriais, em revista indexada no PubMed). https://www.cureus.com/articles/82162-ivermectin-prophylaxis-used-for-covid-19-a-citywide-prospective-observational-study-of-223128-subjects-using-propensity-score-matching

Hoje 15 de janeiro de 2022 o nosso estudo de Itajaí, iniciado no dia 7 de Julho de 2020, no pico da onda mais feroz de COVID-19 da cidade de Itajaí, porto de entrada e saída de mercadoria da cidade, onde circulam muitos marinheiros estrangeiros – que provavelmente trouxeram a doença para a cidade. Esse estudo tem algumas características muito especiais:
1- É brasileiro e o maior estudo já realizado com a ivermectina: população analisada tem 220.517 habitantes;
2- É o segundo maior estudo da COVID-19 já realizado, só aquém do estudo de Israel com a vacina da Pfizer;
3- É um estudo prospectivo observacional que pode ser analisado e comparável com estudo Randomizado e controlado, quase duplo cego, graças ao tipo de análise estatística utilizada, que combina o Método de Poisson (para os ajustes) com o PSM- propensity’s score matching (balanceamento das variáveis). A combinação dos dois métodos é considerado padrão ouro estatístico hoje em dia.
4- Utilizou a infraestrutura do SUS e teve o apoio financeiro do município.

É um estudo forte, robusto, muito acurado, de altíssima qualidade . Tão importante que já está repercutindo internacionalmente.
Fiquei muito impressionada quando iniciamos o trabalho e quando o finalizamos com duas características locais:
1- No início descobrimos que toda a população de Itajaí estava cadastrada digitalmente no SUS, onde todo o histórico médico constava e tivemos apenas que fazer atualização dos dados desejados aplicando a ficha médica desenvolvido antes da distribuição da ivermectina;
2- ao final constatamos que todos os pacientes incluídos tinham dados médicos completos e não havia nenhum dado faltante.
A ivermectina, usada apenas profilaticamente, foi capaz de diminuir: 57% a taxa de infecção pelo COVID-19 , 56% a taxa de hospitalização pela doença, 68% a taxa de mortalidade e 76% o risco de morrer de COVID-19. Abaixo dos 50 anos salvou cinco a cada 1000 vidas. Acima dos 50 anos salvou 66 a cada 1000 vidas, demonstrando pela primeira vez que esta terapia é capaz de maior proteção em idosos e com comorbiidades, o que nunca havia sido demonstrado até então.